O presidente norte-americano tem fugido da conversa telefônica pedida pelo mandatário brasileiro no mês passado. Michel Temer pretendia agradecer o fato de os EUA excluírem o Brasil da lista dos países que sofrem taxação imediata de 25% sobre a venda de aço para os EUA.
O telefonema iniciaria um diálogo mais direto, de chefe de Estado para chefe de Estado. Não rolou.
O embaixador do Brasil em Washington, Sergio Amaral, havia informado ao Itamaraty que a conversa já estava acertada. Só faltava marcar dia e hora na agenda dos 2 presidentes. O governo dos EUA nada marcou.
Antes de realizar o diálogo, Trump dá sinais de que deseja impor ao Brasil várias condições para eliminar de uma vez a taxação. O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, declarou que seu país decidiu estabelecer, por conta própria, cotas limites para importação do aço brasileiro sem a taxação. O anúncio foi feito na semana passada, depois de um encontro com o chanceler brasileiro, Aloysio Nunes Ferreira.
O Brasil não protestou. Mas não se sabe ao certo que outras exigências ainda podem ser feitas. Há expectativa de que os EUA ainda se fixem em temas como:
– conclusão do acordo da Embraer com a Boeing;
– facilitação à entrada do etanol de milho dos EUA no Brasil.
Poder
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