Candidata a deputada estadual pelo PSL, mesmo partido do presidenciável Jair Bolsonaro, a jornalista e empresária Wilma Wanderley acredita que a liderança de Fátima Bezerra (PT) nas pesquisas de intenção de voto para o Governo do Rio Grande do Norte é resultado de um trabalho de “doutrinação” orquestrado pelo PT dentro de escolas e universidades. Ela também credita o desempenho da petista no interior do Estado aos baixos índices educacionais e à pobreza.
“Há uma carência financeira grande. Por causa disso, o nosso interior ainda vive muito a política tradicional, do toma lá dá cá. Além disso, sabemos que a educação liberta o homem, mas o Rio Grande do Norte está muito aquém no ranking no Ideb [que mede a qualidade da educação básica]. E, além do mais, o PT tem feito dentro das escolas um trabalho de doutrinação. Existe um trabalho dos professores [para que os estudantes votem em candidatos do PT]”, disse Wilma.
Para a jornalista potiguar, que concorre em uma eleição pela primeira vez, o PT se tornou uma “seita” cujos seguidores são “alienados” e “perseguidores” de pessoas que pensam de forma diferente. “Alguns bairros não recebem mais adesivos de Jair Bolsonaro [presidenciável do PSL] porque o PT está impregnando o medo, o terror”, argumenta.
Na opinião dela, Jair Bolsonaro sairá vencedor das eleições presidenciais e ele só não lidera as pesquisas de intenção de voto no Rio Grande do Norte porque os eleitores têm medo de serem “perseguidos” pelo PT. “Eu acredito que a maioria [de apoiadores] de Bolsonaro só vai ser estampada nas urnas. As pessoas não revelam o voto porque correm o risco de serem perseguidas pelo PT. Isso é democracia?”, questiona.
Wilma Wanderley diz temer um eventual governo de Fátima Bezerra. “É caso para pensar duas vezes em se mudar. Seria um desastre. Fátima é arrogante. O PT, do jeito que está, é capaz de querer ‘dar na gente’ no meio da rua. É uma situação de ódio. ‘Ou é PT ou não existe, tem que morrer’. São doentes, alienados”, dispara.
A candidata do PSL continua dizendo que seria “lastimável” para o Rio Grande do Norte ter Fátima Bezerra como governadora. “Ela não tem experiência administrativa. É uma pessoa sectária, tem muito rancor. Para nós, isso seria péssimo, principalmente tendo Bolsonaro como presidente”.
“O PT está acabando com a família, com a ordem e com o progresso. Tudo preso e ficha suja. Até a bandidagem diz que vota nela”, emenda Wilma, se referindo ao polêmico áudio em que supostamente um traficante declara apoio à petista.
CAMPANHA PARA DEPUTADA
Wilma Wanderley afirma que decidiu ser candidata nas eleições deste ano porque compartilha da “indignação” da maioria dos potiguares com os políticos tradicionais.
“Jamais pensei em disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa ou qualquer outro cargo. Mas as pessoas estão revoltadas com a classe política tradicional. Estamos vivendo um caos. Coloquei meu nome à disposição dessas pessoas”, complementa.
Ela afirma que outro estímulo para a sua candidatura a deputada foi o fato de Jair Bolsonaro ser candidato a presidente. “Ele compactua com o que eu penso. Ele defende a família, é uma pessoa religiosa, tem Deus acima de tudo e ama a Pátria. Além disso, ele é ficha limpa. Quero, assim como ele, defender o povo do Rio Grande do Norte. Uma vez Bolsonaro presidente, com os demais ao lado dele, a força será maior”, conclui.
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