José Luiz Abdalla não costuma brincar em serviço. Apesar de acionista de um parque de diversões, o empresário do ramo imobiliário não tem credo nem religião quando o assunto é dinheiro. Em maio deste ano, por exemplo, pesa sobre Abdalla a denúncia de que tirou proveito de um rentável evento de uma igreja cristã protestante em seu empreendimento para embolsar R$ 50.915,00.
Detalhe: o montante estava reservado para pagar fornecedores do parque, que estavam há meses sem receber. Pior: a quantia seria suficiente para pagar os salários atrasados, na época, de 30 humildes funcionários. O empresário teria até assinado recibo no ato do pagamento.
O descaso chama atenção já que o parque de diversões encontra-se em recuperação judicial. Ou seja, acionista não tem direito a dividendos enquanto a companhia não acertar as contas com os credores.
Como gestão não é o seu forte, Abdalla costuma advogar em causa própria. Além de abusar do direito de pedir cortesias à administração do parque para seus incontáveis convidados, o empresário desfalca ainda mais às finanças da companhia com uso indevido de ingressos para cobrir despesas pessoais.
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